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Redução de défice não cria folga nos impostos

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O primeiro-ministro afastou categoricamente uma redução dos impostos durante este ano.

(Notícia actualizada)

No debate mensal que decorre no Parlamento, o líder do Executivo disse que não pode «propor o que seria neste momento um exercício de demagogia e de irresponsabilidade».

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Uma resposta directa à proposta do principal partido da oposição, o PSD, que avançou recentemente com uma proposta de redução de impostos, nomeadamente de IRC e IVA.

«Isso poria em causa a credibilidade conquistada, violaria os compromissos assumidos no Programa de Estabilidade e Crescimento e poderia deitar por terra tudo o que os portugueses construíram nestes dois últimos anos», garantiu. «Nós não podemos permitir que o esforço dos portugueses seja deitado a perder numa aventura irresponsável».

Sócrates admitiu que a redução do défice, acima do que se previa, são «bons resultados», mas alertou que «bons resultados não significam folga, mas sim que estamos a andar mais depressa e que podemos chegar mais depressa ao fim do caminho. Mas ainda falta caminho para andar e vamos percorrê-lo com responsabilidade», remata.

Sócrates cita economistas do PDS contra descida de impostos

Para combater as críticas do PSD contra a sua recusa em baixar os impostos, o primeiro-ministro decidiu citar vários economistas do PSD, que apoiam a sua posição. «Eu não quero embaraçar ninguém invocando aqui a posição dos mais variados economistas da área do PSD que já disseram tudo o que esta proposta merece ouvir: nem a Dra. Ferreira Leite, que considerou a ideia de baixar os impostos «como absolutamente irresponsável; nem o Dr. Miguel Beleza, que classificou esta proposta como uma proposta errada; nem o professor César das Neves, que disse que ela irá criar desequilíbrios e que não seria por aí que a economia iria ajustar mais rápido; nem o Dr. António Borges, que reconheceu que de um ponto de vista técnico, esta não é altura de baixar os impostos; nem sequer o Dr. Eduardo Catroga, que teve o cuidado de remeter o cenário da eventual redução dos impostos apenas para 2008 e só no caso de existir nessa altura margem orçamental», disse.

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