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Sócrates quer duplicar investimento público até 2009

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O Governo quer duplicar o investimento público até Outubro de 2009 e triplicar o investimento privado em Investigação e Desenvolvimento.

Durante a apresentação da Estratégia de Lisboa, o «Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego 2005-2008» (PNACE), várias foram as metas estabelecidas. Reduzir o deficit das contas públicas para 2,8% do PIB, duplicar o investimento público e criar condições para triplicar o investimento privado em Inovação e desenvolvimento, atingir uma taxa de crescimento anual do PIB de 2,6% e, ainda, atingir uma taxa de emprego global de 69%, são algumas dessas metas apresentadas.

Para alcançar a concretização dos objectivos, estão já definidas as sete políticas e as 125 medidas do programa, que «agora é necessário concretizar», referiu Carlos Zorrinho, o coordenador do PNACE.

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Do conjunto das 125 medidas do PNACE fazem partes pontos como a reforma da administração pública, a desburocratização, a qualificação dos trabalhadores, o apoio à inovação e investigação e desenvolvimento, a construção do novo aeroporto de Lisboa e a implementação de uma rede de alta velocidade.

A União Europeia vai apreciar até 15 de Dezembro este programa elaborado por Portugal. Até Janeiro de 2006, o Governo prevê que seja aprovado um relatório global sobre a concretização da Estratégia de Lisboa nos vários Estados-membros.

Fundos comunitários e europeus vão ser destinados à ciência e qualificação

José Sócrates garantiu esta sexta-feira que o país está preparado para enfrentar as negociações das perspectivas financeiras da União Europeia para 2007/2013, onde os fundos comunitários vão ser orientados para as áreas da investigação, qualificação e conhecimento.

Na apresentação da Estratégia de Lisboa, o «Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego 2005-2008» (PNACE), o primeiro-ministro apontou três «palavras-chave» para cumprir o compromisso «o conhecimento, a inovação e a tecnologia», acrescentando que é necessário investir na «qualificação dos recursos humanos, na informatização do país e no espírito de risco e inovação».

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Com o PNACE, Sócrates considera que estão reunidas as condições para que a «Estratégia de Lisboa seja posta em prática». Sócrates vai mais longe e refere que o imperativo é a partir de agora «10% de concentração e 90% de execução e acção concreta».

As prioridades do actual Governo «são as mesmas que fazem parte da Estratégia de Lisboa», referiu o primeiro-ministro, salientando que nesta altura «domina um sentimento de urgência» em relação à necessidade de modernização do Portugal. «Portugal tem necessariamente que queimar etapas nesse caminho para a modernização», acrescentou Sócrates.

Sócrates quer mobilizar sociedade civil para a modernização/b>

Após a apresentação do PNACE, a cargo do coordenador nacional para a Estratégia de Lisboa, Carlos Zorrinho, Sócrates salientou que o «Portugal competitivo, pronto para enfrentar os desafios da globalização», não dependem só do governo, mas «a mudança para a modernização depende de toda a sociedade civil».

Porém, Sócrates garante que é o governo quem tem de dar o exemplo e acredita que o cumprimento dos objectivos da Estratégia de Lisboa «é a única forma viável para o país conciliar a modernização com uma melhor qualidade de vida para os portugueses e os níveis de protecção social».

Contudo, esta é uma «tarefa difícil» que segundo o ministro exige «mudanças» e que vai encontrar muita «resistência», devido aos bloqueios estruturais que a sociedade portuguesa ainda enfrenta.

Em nota final, Sócrates elogiou ainda a iniciativa do seu Governo para a partir do próximo ano comparticipar com 50% da compra de computadores para as famílias que tenham filhos em idade escolar.

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