A Sonae pode vir a usar até 140 milhões de acções próprias, já detidas ou adquirir através de programas de recompra, na amortização de empréstimo a emitir, segundo proposta hoje aprovada em assembleia de accionistas.
A proposta, divulgada através da entidade reguladora do mercado de capitais (CMVM), dá ao Conselho de Administração poder para afectar um mínimo de 100 acções e um máximo de 140 milhões «à amortização, através da entrega de acções próprias, de empréstimo» que a empresa «delibere emitir».
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O valor de cada acção será fixado na data de emissão do empréstimo, e é obrigatoriamente superior à cotação média dos dez dias anteriores à emissão, deduzido de 10%.
Isto «independentemente da data em que, nos termos das condições de emissão daquele empréstimo, ocorra a respectiva amortização» refere a empresa.
Na Assembleia de hoje, a Administração foi ainda autorizada a adquirir no prazo de 18 meses, em bolsa ou fora, acções próprias, sem limite definido.
O preço de aquisição será obrigatoriamente superior a metade da cotação média nos dez dias anteriores à data da compra, e inferior a 90% deste.
Foi ainda autorizada pelos accionistas a alienação de acções, no mínimo de cem, a preço obrigatoriamente superior ao valor médio de cotação dos dez dias anteriores à alienação, deduzido de 10%.
A Administração foi ainda autorizada a efectuar programas de recompra de acções próprias.
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