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Taxas de juro no crédito à habitação caem em Outubro

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A taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação fixou-se, no mês de Outubro, em 3,617%, valor que representa uma diminuição de 0,017 pontos percentuais (p.p.) face a Setembro, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

A tendência de queda foi igualmente visível nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, com uma descida de mensal de 0,018 p.p., situando-se em 3,224%, nos contratos celebrados no último semestre, onde a redução foi de 0,09 p.p., bem como nos contratos do último ano, com uma queda de 0,025 p.p. A taxa de juro nos contratos de seis meses fixou-se nos 3,191% e nos contratos de doze meses fixou-se nos 3,251%.

O valor médio por contrato do capital em dívida apresentou uma subida mensal de 193 euros e a prestação vencida situou-se em 271 euros, idêntica à verificada nos dois meses anteriores.

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Segundo os dados do INE, a descida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor verificou-se nos três destinos de financiamento, a «aquisição de terreno para construção de habitação, construção de habitação e aquisição de habitação, situando-se as respectivas taxas implícitas em 3,175%, 3,594% e 3,624%, respectivamente».

Queda foi comum a regimes bonificado e não bonificado

A taxa de juro implícita nos contratos do regime bonificado jovem caiu 0,009 p.p., enquanto o regime bonificado não jovem apresentou uma descida de 0,008 p.p, face ao mês de Setembro de 2005.

Em ambos os regimes, quer a parcela suportada pelo Estado quer a componente suportada pelos mutuários registaram descidas. Os valores registados pela taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação foram de 3,934% e 4,211%, respectivamente.

No mês de Outubro, o valor médio do capital em dívida no crédito à habitação foi superior a 47 mil euros por contrato, traduzindo um acréscimo de 203 euros face ao mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em mais de 74 mil euros por contrato, representando um aumento mensal de 942 euros.

O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos seis meses foi de 302 euros por contrato, idêntica ao registado em Setembro, enquanto a prestação vencida dos contratos celebrados nos últimos 12 meses estabilizou em 305 euros por contrato.

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