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Taxas de juro no crédito à habitação sobem para 3,7%

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A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se, no mês de Janeiro, em 3,675%, o que representa uma subida de 0,054 pontos percentuais (p.p.) face a Dezembro. A taxa implícita nos contratos celebrados nos últimos 3 meses subiu 0,110 p.p. fixando-se em 3,250%. O valor médio por contrato do capital em dívida apresentou uma subida mensal de 82 euros e a prestação vencida situou-se em 275 euros, superior em 2 euros ao verificado no mês anterior.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor estendeu-se aos três prazos considerados. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o acréscimo mensal foi de 0,109 p.p, enquanto nos contratos celebrados nos últimos 6 e 12 meses, a taxa de juro implícita registou subidas face ao período anterior de 0,054 p.p. e de 0,056 p.p., respectivamente. As taxas de juro implícitas para os contratos dos últimos 3, 6 e 12 meses fixaram-se em 3,350%, 3,249%, e 3,309%, respectivamente.

Do mesmo modo, a subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor traduziu-se nos três destinos de financiamento considerados, a aquisição de terreno para construção de habitação, a construção de habitação e a aquisição de habitação, em 0,075 p.p. para o primeiro tipo, e de 0,054 p.p., para os dois últimos, situando-se as respectivas taxas implícitas em 3,275%, 3,654% e 3,681%.

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Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o aumento da taxa de juro implícita foi resultante de movimentos idênticos das suas componentes, embora de intensidade diferente, registando subidas nas taxas de financiamento de aquisição de terreno para construção de habitação, construção de habitação e de aquisição de habitação, de 0,125 p.p., de 0,155 p.p. e de 0,102 p.p., respectivamente. As taxas de financiamento relacionadas com estes destinos passaram a situar-se em 3,713%, 3,433% e 3,336%.

A subida mensal ocorrida na taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação em vigor ocorreu também nos dois regimes de crédito. A taxa de juro do regime bonificado registou uma subida de 0,051 p.p., passando para 4,114%, e a do regime geral cresceu 0,061 p.p., situando-se em 3,482%.

Capital em dívida alcança 48.097 euros por contrato

No mês de Janeiro, o valor médio do capital em dívida no crédito à habitação foi de 48.097 euros por contrato, traduzindo um acréscimo de 182 euros face ao mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 75.406 euros por contrato, representando uma descida mensal de 234 euros.

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O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 3 meses fixou-se em 313 euros, 6 euros mais elevada que o verificado no mês anterior, e ficando acima do valor médio do conjunto dos contratos em vigor, que foi de 274 euros.

O valor médio da prestação vencida nos contratos celebrados nos últimos 6 meses foi de 308 euros por contrato, 1 euro inferior ao verificado em Novembro, enquanto nos contratos celebrados nos últimos 12 meses a prestação vencida subiu 1 euro por contrato, fixando-se em 309 euros.

No regime geral, o valor médio do capital em dívida registou um acréscimo mensal de 312 euros, enquanto no regime bonificado se verificou uma redução de 149 euros. Assim, o valor médio do capital em dívida naqueles regimes foi de 52.155 e 40.942 euros, respectivamente.

O valor médio do capital em dívida nos contratos associados à aquisição de habitação foi de 51.268 euros, mais 216 euros do que em Dezembro, enquanto nos contratos para construção de habitação foi de 39.009 euros, traduzindo um acréscimo de 111 euros. Aos contratos associados à aquisição de terreno para construção de habitação continuou a corresponder o valor médio do capital em em dívida naqueles regimes foi de 52.155 e 40.942 euros, respectivamente.

O valor médio do capital em dívida nos contratos associados à aquisição de habitação foi de 51.268 euros, mais 216 euros do que em Dezembro, enquanto nos contratos para construção de habitação foi de 39.009 euros, traduzindo um acréscimo de 111 euros. Aos contratos associados à aquisição de terreno para construção de habitação continuou a corresponder o valor médio do capital em dívida mais elevado (82.404 euros), registando-se um acréscimo de cerca de 761 euros face ao mês anterior.

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