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Teixeira dos Santos admite nova privatização da EDP este ano

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Pode vir aí uma nova privatização da EDP-Energias de Portugal.

O ministro das Finanças admitiu esta terça-feira, no Luxemburgo, a acelerar a venda de parte da participação que o Estado ainda detém na EDP, para cumprir o objectivo de angariar 950 milhões de euros com privatizações este ano.

Fernando Teixeira dos Santos, que falava à entrada de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (UE), a que preside, disse que a EDP está no programa de privatizações do Governo e que o cumprimento do objectivo orçamentado pode tornar necessário fazer uma operação até ao final do ano.

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«Temos um objectivo de obtenção de receitas de privatização para o ano 2007 e, para atingirmos esse objectivo, poderá, de facto, tornar-se necessário ainda este ano a realização de uma operação de privatização, que poderá ser eventualmente a EDP», afirmou Teixeira dos Santos.

«Para efeitos de mais de curto prazo de obtenção do encaixe financeiro necessário à obtenção do objectivo que nos propomos este ano em termos de divida (...) isso pode vir a acelerar um pouco mais a operação da EDP», acrescentou.

O semanário Expresso noticiou, na sua edição de 5 de Outubro, que as Finanças estão a preparar «a privatização de 4 por cento da EDP para o caso de Moçambique não pagar os 700 milhões de dólares que ainda faltam pela transferência da Hidroeléctrica de Cahora-Bassa».

«A receita não faz parte dos 950 milhões de euros que o Governo prevê encaixar este ano com privatizações, mas poderia ser suficiente para dispensar novas operações», refere o jornal, acrescentando que, «neste momento, faltam ainda 605 milhões de euros que é um valor não muito distante da verba que pode chegar de Maputo a qualquer momento».

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No Luxemburgo, Teixeira dos Santos afirmou que a possível privatização de uma nova tranche da EDP até ao final do ano é independente do pagamento da verba relativa a Cahora-Bassa.

«É uma operação a fazer independentemente do timing do governo moçambicano em efectuar o pagamento acordado em relação a Cahora-Bassa», disse o ministro.

As acções da EDP seguem a subir 1,45% para os 4,19 euros, com mais de 9 milhões de títulos negociados.

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