Para o representante da instituição monetária europeia, a subida do preço do dinheiro, de 2,25% para 2,50%, «reflecte os riscos de subida na estabilidade de preços identificada nas análises económicas e monetárias.
«O ajuste nas taxas de juro contribui para a garantia que as expectativas de inflação a médio longo prazo», assinalou.
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O presidente da instituição monetária acredita que existem evidências que sugerem que a actividade económica está a melhorar, pelo que se devem esperar melhores taxas de crescimento a curto prazo.
Os economistas, que já esperavam esta decisão, afirmavam que se Trichet utilizasse a palavra «acomodatícia», era porque queria alertar o mercado que novos aumentos seriam necessários no futuro.
A subida nas taxas de juro já era esperada pelos economistas, que esperam um aumento nos juros para 2,75% na reunião de Junho e mais um aumento, para 3%, até ao final do ano.
Assim, «o BCE vai continuar vigilante a todos e quaisquer desenvolvimentos que possam ameaçar a estabilidade dos preços». Referiu Trichet demonstrando a sua preocupação com o crescimento da inflação.
Em Fevereiro a inflação da Zona Euro situou-se em 2,3%, e deverá continuar no curto prazo acima do limite dos 2%. A sustentar a perspectiva de que o BCE vai voltar a subir os juros, está a decisão da autoridade monetária ter aumentado as previsões de crescimento da economia da Zona Euro.
Recorde-se que foi em Dezembro de 2005, que o BCE subiu os juros pela primeira vez em cinco anos, para 2,25%. Hoje agravou o preço do dinheiro na Zona Euro em mais 25 pontos base. Os 2,5% agora praticados representam o valor mais elevado desde Junho de 2003.
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