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Aumento do preço dos combustíveis retira competitividade ao Turismo português

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A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) manifestou a sua preocupação, através de um comunicado oficial, face ao aumento dos combustíveis que decorre da decisão de aumento do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) que o Governo tomou, considerando que a medida prejudica gravemente a actividade das empresas do sector e o desenvolvimento do Turismo em Portugal.

O aumento do ISP conduziu já ao agravamento do preço dos combustíveis, uma situação que inevitavelmente levará ao aumento do custo de serviços turísticos que integram transportes terrestres, nomeadamente circuitos e transferes, retirando competitividade à oferta turística portuguesa, já de si fortemente penalizada com uma fiscalidade adversa ao desenvolvimento da actividade.

«As empresas do sector, que operam com margens de exploração apertadas, não têm capacidade para absorver mais um aumento do preço dos combustíveis, pelo que inevitavelmente terão de o fazer reflectir no preço aos seus clientes», disse o vice-presidente da APAVT para a área dos transportes terrestres, Fernando Sales, sublinhando que «este aumento, a par do que foi também anunciado para o preço das portagens, é um obstáculo ao desenvolvimento do Turismo em Portugal».

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«É um contra-senso do Governo, que ainda ontem na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa), através do ministro da Economia veio afirmar que o Turismo é uma aposta de futuro e depois toma decisões que claramente penalizam o sector, sem configurar soluções que permitam minimizar o impacto, como seria por exemplo a imediata implementação do gasóleo profissional», acrescenta Fernando Sales.

«É bom recordar que este aumento do imposto acontece num contexto de crescimento continuado do preço do petróleo que tem dado origem a permanentes aumentos dos custos de combustíveis, quando a situação económica do País e das empresas é particularmente difícil e quando precisávamos era de ver incentivos, que não subsídios, em vez de penalizações», conclui o vice-presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.

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