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Pharmacon acusa ANF de concorrência desleal

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«Aqueles onde não há concorrência não têm direito a desconto»

A rede de parafarmácias Pharmacon acusa a Associação Nacional de Farmácias (ANF) de concorrência desleal. Em causa está o recente lançamento do cartão que dá pontos. «Não é deslealdade connosco é com o consumidor», refere o presidente da Pharmacon, António Saleiro, em declarações à Agência Financeira (AF).

«As farmácias estão a seguir um caminho que abrimos. O que estranho e lamento é que não façam estas promoções com os medicamentos com receita médica, já que de acordo com a ANF, este projecto tem em vista o interesse e a defesa dos cidadãos», revela o responsável.

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«Não se compreende e nada os impede que não façam descontos aos outros medicamentos. Ou seja, aqueles que estão seguros e onde não há concorrência não têm direito a desconto», destaca Saleiro.

Recorde-se que o cartão Farmácias Portugueses, disponível desde o passado dia 15 de Março, só abrange os medicamentos que não sejam sujeitos a receita médica e permite a acumulação de pontos (1 ponto por cada euro).

Acusa ANF de hipocrisia

Para o presidente da Pharmacon esta opção da Associação Nacional de Farmácias revela «hipocrisia», já que no entender do mesmo, «a medida não abrange os medicamentos que o consumidor mais precisa e mais gasta. Ou seja faz para o supérfluo e não faz para aquilo que é importante», alerta à AF.

De acordo com as contas da ANF, em 72 horas foram emitidos cerca de 18 mil cartões e o objectivo é atingir os 440 mil até ao final do ano.

Este projecto vem, de acordo com a associação, «ajudar as farmácias ao acabarem com a venda fiada e, por outro, os consumidores que podem pagar os medicamentos em 90 dias sem juros».

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