Segundo o Banco Best «trata-se do primeiro fundo estrangeiro a ser registado em Portugal, que está de acordo com as disposições da Sharia, a lei islâmica. O fundo exclui tudo o que tem a ver com cobrança ou pagamento de juros, proibidos para a comunidade islâmica».
Gerido pela Credit Suisse, este fundo centra-se em empresas com características mais defensivas, privilegiando o investimento nos sectores da saúde, farmácia, energia, metais e mineiro e transportes.
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Até 20% do capital pode ser investido em mercados emergentes, islâmicos ou não. De fora, diz o Banco Best, fica o investimento em empresas que produzem ou comercializam produtos tais como tabaco, álcool, armas, carne de porco, serviços financeiros e entretenimento (jogos e casinos). Para assegurar que os investimentos são compliance com as disposições islâmicas, foi criado um Comité de Aconselhamento composto por três proeminentes especialistas na Sharia.
Aplicação inclui entre 30 a 50 empresas
Este fundo, «de liquidez diária e total transparência, aposta numa estratégia de investimento diversificada globalmente pelos mercados accionistas, oferecendo retornos apelativos segundo os índices de acções, tanto islâmicos como não islâmicos», dizem.
O fundo inclui entre 30 a 50 empresas, entre as quais Easy ETF DJ Islamic, Exxon Móbil Corp, Ceske Energ, BP, Cânon, ChevronTexaco, Cisco Systems, Google, Total Fina Elf, Pepsico.
Segundo dados fornecidos pela Comunidade Islâmica de Lisboa, a população islâmica em Portugal está estimada em cerca de 40 mil pessoas, espalhadas pelo país, principalmente nas zonas da Grande Lisboa, Porto e Algarve. «O novo fundo, lançado pelo Banco Best, cumpre o objectivo de disponibilização de uma oferta diversificada, incluindo fundos éticos ou morais, ajustados a qualquer perfil de investidor, independentemente da crença religiosa», garantem.
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