O CEO da Prisa elegeu esta quarta-feira os meios digitais e o audiovisual como as apostas para o futuro da comunicação.
Quando confrontado por um eventual interesse em entrar na imprensa escrita em Portugal, o CEO da empresa espanhola esclareceu que não têm esse objectivo já, ao contrário do passado, até porque, acreditam que «o futuro da comunicação não passa pela imprensa escrita».
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«São os meios digitais e o audiovisual o futuro do desenvolvimento da comunicação. E estas são as nossas prioridades», acrescentou Cebrián, na conferência de imprensa para anunciar a segunda OPA, obrigatória, sobre a Media Capital.
Rádios e NBP podem ajudar expansão no exterior
O CEO da Prisa abordou ainda a importância das rádios da Media Capital e da produtora NBP poder vir a servir de alavanca do Grupo para o Brasil e para os mercados africanos de língua oficial portuguesa. Dois activos com grandes potencialidades para a expansão da Brisa lá fora, explicou.
Ainda numa alusão ao regresso do debate sobre os centros de decisão nacionais, Juan Luíz Cebrián lembrou que a Prisa é um grupo internacional que, e como se pode provar na sua presença em mercado nacional há cerca de um ano, pretende manter sempre a identidade nacional e local dos seus activos, por onde esteja.
Nos mais de 20 países onde está presente, a Prisa defende «o rigor e a independência dos produtos».
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