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Controlinveste: jornalistas preparam greve para 4 de Março

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Trabalhadores decidiram apresentar pré-aviso

Os trabalhadores dos quatro jornais da Controlinveste - «Jornal de Notícias», «Diário de Notícias», «24horas» e «O Jogo» - decidiram esta sexta-feira apresentar um pré-aviso de greve de 24 horas para 4 de Março, na sequência de dois plenários que terminaram esta tarde.

Controlinveste: jornalistas ponderam formas de luta

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«Os trabalhadores ao serviço das empresas Global Notícias e Jornalinveste, reunidos em plenário em Lisboa, em 20 de Fevereiro, decidem (...) mandatar os sindicatos para apresentarem um pré-aviso de greve com vista a uma paralisação de 24 horas no próximo dia 04 de Março», referem numa moção aprovada esta sexta-feira pela quase unanimidade (com uma abstenção), a que a agência Lusa teve acesso.

A decisão surgiu na sequência de duas reuniões dos trabalhadores do Porto e de Lisboa, convocadas para debater formas de luta contra a decisão do grupo, gerido por Joaquim Oliveira, de despedir mais de cem colaboradores.

Os trabalhadores consideraram «inaceitável a intransigência das empresas» Global Notícias, que publica o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e o 24 Horas, e Jornalinveste, responsável pelo O Jogo, segundo referem na moção.

Trabalhadores mostram abertura social

«Os trabalhadores e os seus representantes têm demonstrado uma enorme abertura negocial (...) e estão disponíveis para discutir inclusivamente soluções que afectem temporariamente os seus direitos e mesmo os seus rendimentos», admitem.

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No entanto, acrescenta a mesma moção, «as empresas (Global Notícias e Jornalinveste) mantêm posições irredutíveis e não cederam no seu propósito de consumar os despedimentos colectivos».

Por isso, os trabalhadores solicitaram aos ministérios do Trabalho, da Economia e dos Assuntos Parlamentares, bem como às comissões de Trabalho, de Economia e de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República que «avaliem as múltiplas consequências dos despedimentos colectivos e das medidas em curso».

Além disso, pedem também ao Provedor da Justiça que se pronuncie «sobre o desequilibrio integral das disposições do Código do Trabalho relativas à fase de informações e negociações».

Responsabilizando o grupo Controlinveste pelos «efeitos negativos» dos despedimentos na qualidade das publicações e socialmente, os trabalhadores exigem «a reabertura das negociações».

A Lusa tentou contactar a administração da Controlinveste, mas até ao momento não foi possível.

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