O presidente do BPN, Miguel Cadilhe, discorda da nacionalização do banco e chega a apelidar a opção tomada pelo Governo de «política».
«O Governo quis, preferiu e escolheu nacionalizar o banco. Não vislumbramos os reais motivos de tal acto», afirmou o responsável numa conferência de imprensa esta noite, nas instalações do BPN em Lisboa.
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Segundo o responsável, a opção foi «a mais radical».
Em tom crítico, Miguel Cadilhe sublinhou igualmente que havia outras opções para a instituição e diz mesmo que em causa está uma «falha de Estado».
«É evidente que nenhum accionista queria injectar capital a 31 de Outubro para ver o Governo a nacionalizá-lo a 1 de Novembro», disse ainda no mesmo encontro.
Miguel Cadilhe fez ainda saber que está preocupado com os accionistas, até porque «a maioria não tem a ver» com as irregularidades detectadas.
O porta-voz da instituição explicou que a Sociedade Lusa de Negócios possui 6.500 pessoas, das quais apenas um terço está directamente no BPN.
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