À margem do seminário «Mercado Ibérico de Electricidade: Os Próximos 5 anos», o presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, manifestou interesse em analisar o concurso. Isto apesar de ter garantido, minutos antes, que a Sodesa (distribuidora detida pela Endesa e Sonae) vai abandonar o mercado liberalizado de distribuição de electricidade em Portugal, devido às dificuldades que têm em conseguir operar num mercado em que as regras só têm facilitado a EDP.
Já o presidente da Iberdrola Portugal, Joaquim Pina Moura, disse também, segundo a «Lusa», que a empresa que lidera está interessada nas novas barragens para aumentar a sua capacidade de produção em Portugal, que neste momento é de 50 megawatts (MW) em eólica e que deverá aumentar substancialmente a partir de finais de 2009 com a entrada em funcionamento da central de ciclo combinado da Figueira da Foz. «A nossa posição genérica é de interesse. Vamos acompanhar o dossier para ver de que maneira poderemos participar», afirmou.
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Investimentos de mais de 1.100 milhões
Recorde-se que o ministro da Economia disse, esta segunda-feira, que o Plano Nacional de Barragens identifica a construção de 10 novas infra-estruturas nos rios Tua, Tâmega, Vouga, Mondego e Tejo, um investimento total de 1.140 milhões de euros. «Este plano identifica 10 barragens com uma capacidade de 1.100 megawatts, o que corresponde a um investimento de 1.140 milhões de euros com uma forte incorporação nacional», afirmou Manuel Pinho à «Lusa».
O prazo de execução é 2020.
O objectivo do Governo, com o Plano Nacional de Barragens, «é colocar Portugal no terceiro lugar na Europa em termos de energias renováveis, depois da Suécia e da Áustria», acrescentou o ministro.
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