A direcção da associação considera assim que «a intenção do Governo de retomar as centrais hidroeléctricas reversíveis, como a do Baixo Sabor, vem reforçar a aposta ganhadora nas energias renováveis e é bem vinda». A APREN aplaude ainda esta medida e salienta que «Portugal está no bom caminho, sendo actualmente um dos países de referência no sector das energias renováveis».
«A meta a atingir em 2010, em termos de quota de electricidade produzida a partir de fonte renovável, foi fixada inicialmente em 39 por cento do consumo. No início deste ano o nosso primeiro-ministro aumentou-a para 45%, prevendo-se que em 2020 este valor possa subir para mais de 2/3, uma vez que em Portugal existem os recursos naturais para o fazer», acrescentam em comunicado.
PUB
A associação tem em conta que as fontes de energia renováveis não são controláveis, mas são previsíveis, «sendo importante poder dispor de uma capacidade de armazenamento para quando o recurso excede a procura de electricidade, para depois recorrer a essa energia armazenada, quando a procura excede a capacidade natural do recurso».
«O mesmo se passa com a electricidade onde os armazéns são as centrais hidroeléctricas reversíveis que, com as suas grandes albufeiras, podem usar a electricidade em excesso num dado período do dia para bombear água de um nível inferior para outro superior, armazenando energia», terminam.
PUB