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Relatório sobre locais para barragens entregue na próxima semana

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O relatório final sobre os locais onde poderão ser construídas barragens no país, intitulado Plano Nacional de Barragens, vai ser entregue na próxima semana ao Governo.

A garantia foi dada pelo presidente da Coba, Ricardo Oliveira, à «Lusa».

O estudo foi encomendado pela Redes Energéticas Nacionais (REN) à Coba, depois de um concurso público lançado em Maio e ao qual concorreram também as empresas Prossistemas, Procesl e DHV, e tem sido acompanhado pelos ministérios do Ambiente e da Economia, acrescentou.

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O estudo hierarquiza os 28 locais onde potencialmente poderão vir a ser instaladas centrais hídricas acima dos 30 megawatts (MW), segundo critérios económicos, ambientais, hidrológicos, de capacidade de produção de energia e de potencial capacidade instalada.

«Trata-se de um instrumento de trabalho a partir do qual o Governo poderá tomar decisões», afirmou.

O ministro da Economia, Manuel Pinho, anunciou na semana passada que em Setembro revelará qual a localização para a construção de novas barragens, sem especificar quantas, qual o investimento e o número de postos de trabalho a criar.

Apenas depois de recebido o estudo, o Governo vai proceder à escolha dos melhores locais para a construção das barragens, tendo sido identificados 10 locais prioritários.

Técnicos contactados pela agência consideram que as barragens da bacia do Tamega e do Tua são obrigatórias por terem um enorme potencial em termos de capacidade de produção de energia.

Fazem parte da bacia do Tâmega, potenciais aproveitamentos no Alto Tâmega, Padroselos, Vidago, Daivões, Senhora da Graça e Fridão.

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Do Tua, poderão existir aproveitamentos em Rebordelo e Foz Tua.

Os rios Tua e Tâmega são dois dos principais afluentes do Douro caracterizados por um estudo da REN, de Novembro de 2006, como a maior fonte de recursos hídricos do país, com grande importância do ponto de vista energético.

A barragem de Girabollos, no Mondego, é também vista pelos técnicos contactados como tendo grande potencial de produção eléctrica, devido à grande queda de água que proporciona.

Todas as barragens a construir no futuro serão alvo de concurso público, existindo já, para além da EDP, Galp e Iberdrola, outros grupos de investidores interessados em concorrer à construção e exploração das novas barragens, segundo fonte ligada ao processo.

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