O ministro da Economia, Manuel Pinho, veio dizer mais uma vez que não faz intenções de ir para a frente com a substituição dos contadores de electricidade por novos sistemas digitais de telecontagem.
«Não vamos ter telecontagem à custa dos consumidores enquanto for ministro», respondeu Manuel Pinho aos deputados, numa audição esta terça-feira no parlamento.
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O responsável adiantou ainda que não há qualquer acordo com o Governo espanhol nesse sentido.
Recorde-se que o sistema de telecontagem tinha sido acordado a partir de um plano de compatibilização regulatória, entre os governos de Portugal e Espanha, no âmbito do mercado liberalizado de electricidade (Mibel). No entanto, esta substituição progressiva dos aparelhos seria suportada pelos próprios consumidores.
Depois de um período de consulta pública, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) estimava um custo de 1.014 milhões de euros e que teria um impacto máximo na tarifa de mais 3,1 por cento, ou seja, mais 91 cêntimos por mês entre 2010 a 2030.
Uma proposta que deu assim muito que falar e que levou o ministro da Economia a recuar.
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