Joaquim Dionísio, da comissão executiva da CGTP, adiantou que vão avançar com o pedido de impugnação dos serviços mínimos decretados para a Transtejo, Soflusa, Metropolitano de Lisboa, Sociedade de Transportes Colectivos do Porto e CP - Caminhos de Ferro Portugueses, entre outras.
A acção vai ser interposta junto do Tribunal do Trabalho, mas a CGTP reconhece que a decisão será conhecida depois da greve geral, pelo que só terá efeitos no futuro.
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Mas para fazer face a esta situação, os trabalhadores «não tem o dever de obediência a decisões ilegais», sublinhou Joaquim Dionísio, referindo-se aos serviços mínimos decretados que, segundo a central sindical, são «ilegais e ilegítimos» e pretendem diluir os efeitos práticos da paralisação.
Os serviços mínimos foram decididos por um colégio arbitral que funciona no âmbito do Conselho Económico e Social (CES).
O CES recebeu até ao dia 18 de Maio 12 pedidos de arbitragem obrigatória, nomeadamente da Direcção-Geral da Administração da Justiça, ANA, CTT, INEM, REFER, Carris, Metro de Lisboa, Transtejo, Soflusa, Transportes Colectivos do Porto e dois da CP (sindicatos diferentes).
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