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Sócrates garante: «Não precisamos de Bruxelas»

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Primeiro-ministro recebeu jornalistas do «The New York Times» na sua residência oficial

O primeiro-ministro falou, em São Bento, com jornalistas do «The New Yok Times» a quem tentou passar a mensagem que Portugal está à altura dos desafios que enfrenta.

«Vamos fazer o trabalho em três anos. Sei que é uma missão difícil, mas estou preparado para o fazer», disse José Sócrates, referindo-se ao corte para abaixo dos 3% do défice público até 2013, para responder às exigências da Comissão Europeia.

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Sócrates aproveitou para sublinhar as diferenças entre a situação portuguesa e grega, defendendo que o nosso país levou a cabo uma reforma estrutural «muito séria» nos últimos anos, nomeadamente no sector público, com o aumento da idade da reforma e mudanças no sistema de segurança social.

«Ter um défice elevado é normal. Hoje, todos os países desenvolvidos têm défices muito altos», disse o governante àquele jornal.

Em suma, com o país na mira dos mercados internacionais, Sócrates garantiu que não precisa de apoios vindos da Comissão Europeia: «Não precisamos de nada de Bruxelas».

Uma ideia partilhada pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que referiu a redução de 5% do défice em 2005 para 3% em 2007. «Somos os mesmos. Já o fizemos uma vez e estamos empenhados em repeti-lo».

Estas palavras não convenceram, no entanto, o «The New York Times», que apresenta Portugal como uma economia «em luta» contra as dificuldades. O artigo, que classifica-nos como um país «melancólico mesmo nos melhores tempos», sublinha os alertas do comissário europeu, resultado do défice de 9,3% em 2009 e da expectativa de que, neste ano, a dívida pública vai tocar os 85% do produto interno bruto.

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