Em declarações à «Agência Lusa» e num comentário sobre o interesse de um grupo económico chinês em tomar posição em clubes portugueses, entre os quais o Benfica, o autor da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a SAD Benfiquista considerou que é necessário esclarecer os contornos das intenções dos investidores estrangeiros.
«Não posso comentar muito, temos de esperar pela CMVM (Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários). Não sei ainda se é uma OPA amigável ou hostil», disse à «Lusa».
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Apesar de não querer alongar-se em comentários, Joe Berardo frisou que «o Benfica nunca devia ser vendido».
«É uma marca portuguesa muito forte. Temos 200 mil sócios, 150 mil accionistas; é um clube muito emocional aqui em Portugal. Costumo dizer que o Benfica não está à venda nem para os russos, nem para Inglaterra nem para nada», acrescentou.
As acções do Benfica estão suspensas desde que foi noticiado o interesse de um grupo económico chinês em tomar posição em clubes portugueses.
Joe Berardo registou esta quinta-feira a OPA sobre 85 por cento das acções da Benfica SAD, ao preço de 3,5 euros por acção.
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