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Esquerda acusa: desemprego é moeda de troca para Orçamento

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Bloco de Esquerda e PCP questionam avanço das medidas do PSD e do CDS para combater o desemprego

O PCP e o Bloco de Esquerda lançaram esta sexta-feira duras críticas às negociações do Governo com o PSD e o CDS para o Orçamento de Estado, afirmando que as tentativas de acordo fragilizaram o debate sobre o desemprego.

Para Francisco Louça, líder parlamentar do BE, as negociações para um acordo orçamental «contaminaram a decisão de que importa», acusando os dois partidos da direita de terem «recuado» nas suas propostas de apoio aos desempregados.

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Usando da ironia, Louçã disse que o Governo «ribombou» com afirmações sobre o «gasto excessivo» das propostas da oposição para alargar o subsídio de desemprego e «caiu o Carmo e a Trindade», segundo a Lusa.

Critérios para subsídio de desemprego em discussão

No mesmo registo, advertiu que apesar da «penumbra de negociações no Terreiro do Paço», cabe ao Parlamento a «responsabilidade da decisão sobre utilização do dinheiro público e na resposta aos problemas do país».

Também Bernardino Soares, do PCP, centrou-se no debate sobre o desemprego, desafiando a direita a aprovar todos os diplomas sobre alargamento do subsídio de desemprego em debate e questionando o PSD e CDS sobre se vão «trocar os desempregados pelo acordo orçamental».

«Veremos o que fazem os partidos à direita, os partidos que tantas vezes na legislatura anterior propuseram alterações à legislação do subsídio de desemprego», disse o presidente da bancada comunista, no debate parlamentar, citado pela Lusa.

O Parlamento discute esta sexta-feira os diplomas do Bloco, PCP e CDS-PP que defendem o alargamento dos critérios de subsídio de desemprego. Isto depois de, na quinta-feira, o PSD ter retirado a sua proposta no mesmo sentido, justificando a decisão com o alargamento do subsídio social de desemprego decidido pelo Governo em 2009 e renovado na semana passada.

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