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Sócrates admite mais medidas para ajudar empresas

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Objectivo é facilitar acesso ao crédito

O primeiro-ministro admitiu esta terça-feira tomar mais medidas de apoio às empresas, especialmente aquelas que estão a ser mais afectadas pela actual conjuntura financeira internacional e que fiquem em situação ainda mais delicada com o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 426 para 450 euros em 2009.

Joseé Sócrates, que falava à saída da reunião com os parceiros sociais em sede de concertação social, lembrou que este aumento «permitirá a muitas famílias e trabalhadores com menores rendimentos obter melhores condições de vida».

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«É uma medida de justiça social, fundamental para uma sociedade mais justa e mais igual, que tem consequências muito positivas na sociedade, em termos de indicadores de igualdade social, que melhoram o nível de vida de 300 mil pessoas, mas que tem pouco impacto nem indicadores económicos como o desemprego e a competitividade», acrescentou.

O aumento do salário mínimo está previsto no acordo tripartido alcançado em sede de concertação social em 2006. O mesmo acordo previa um maior acompanhamento às empresas que mais impacto sofrem com esta medida e, por isso mesmo, o Governo vai ficar «atento e acompanhará as empresas onde isto representa um agravamento dos custos».

Confrontado com o pedido de algumas associações empresariais para que fossem tomadas mais medidas de apoio, o primeiro-ministro lembrou que várias foram já tomadas, como a antecipação dos pagamentos do Estado às empresas e a criação de uma linha de crédito no valor de mil milhões de euros, mas admitiu que «vãos tomar mais», sobretudo no sentido de tornar o acesso ao crédito mais fácil e mais barato.

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