A administração da Portugália (PGA) considerou esta segunda-feira que a decisão do sindicato dos pilotos de desconvocar a greve de 13 de Junho criou «condições básicas para um diálogo», pelo que as negociações «vão ter início muito em breve».
«[Com a decisão do sindicato de desconvocar a greve] A administração da PGA entende que ficam reunidas as condições básicas para o início de um diálogo com o sindicato dos pilotos», disse à agência Lusa André Soares, da TAP, empresa que detém a 100 por cento a PGA.
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Cada dia de greve cancelou metade dos voos
«A administração está disponível, como sempre esteve, para um entendimento com o sindicato dos pilotos, mas esse entendimento tem limites, que passam pela viabilidade da própria PGA e que devem corresponder às expectativas do accionista [TAP]», acrescentou a mesma fonte.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) desconvocou esta segunda-feira a greve dos pilotos da PGA agendada para 13 de Junho, bem como a paralisação aos serviços de voo repartido que estava marcada por tempo indeterminado.
De acordo com uma nota do SPAC, o período de seis dias de greve que terminou no domingo «superou todas as expectativas e demonstrou a mobilização dos pilotos na causa que lhes assiste».
Em todos os seis dias de greve dos pilotos da PGA, o protesto obrigou ao cancelamento de pelo menos metade dos voos previstos pela companhia. De acordo com a TAP, que utilizou aviões da própria frota para fazer face à situação, nenhum dos passageiros destes voos afectados ficou sem transporte para o seu destino.
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