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Aumento da luz em 2009 conhecido hoje

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Regulador anuncia decisão final

Os consumidores domésticos portugueses, cuja factura mensal ronda em média os 40 euros por mês, deverão passar a pagar mais 1,92 euros por mês a partir de Janeiro do próximo ano, de acordo com a proposta feita em Outubro pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Esta subida corresponde a um aumento do preço da electricidade de 4,3 por cento e é um valor acima do previsto para a inflação em 2009 (2,5%). Durante dois meses, foi analisada pelo conselho tarifário e, esta segunda-feira, o regulador anuncia a decisão final.

A subida deverá ser diferente para os mais de 5,5 milhões clientes portugueses de baixa tensão normal. De acordo com a proposta do regulador, a maioria (2,7 milhões), com uma factura de cerca de 25 euros, vai gastar mais 95 cêntimos. Para os mais gastadores, com potências de 6,9 kVA simples, o aumento mensal será de 1,69 euros. Ainda para as facturas de quase 60 euros (6,9 kVA bi-horária), vai ter que desembolsar mais 2,38 euros.

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Nos Açores a subida vai ser de 5,7% e na Madeira de 5,3%. De referir que, no próximo ano, a ERSE vai «assegurar» a convergência tarifária em preço médio entre as regiões autónomas e Portugal Continental.

Para as empresas, os preços da luz vão subir 5,9%.

Poupança vai estar mais acessível

Lembre-se que haverá ainda novidades no que toca à optimização do consumo. Vão ser alterados os períodos horários, por exemplo, o período de vazio nocturno, de preço mais barato, vai ser antecipado uma hora, iniciando-se às 22 horas. Vão também ser criadas novas opções tarifárias, nomeadamente a tri-horária.

Segundo o regulador, se um cliente transferir 10% do seu consumo com lavagem de louça ou roupa para depois das 22 horas, vai conseguir poupar 1,5 euros (para tarifa bi-horária de 6,9 kVA).

O regulamento do sector eléctrico esteve este ano em consulta pública, da qual resultou a aprovação de dez medidas a ter impacto para os consumidores, a vigorar entre 2009 e 2011.

Estes aumentos dos preços justificam-se pelo agravamento dos custos do petróleo, gás natural e carvão, mas não reflectem ainda os custos reais. O défice tarifário da electricidade vai assim elevar-se até aos 2 mil milhões de euros.

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