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Vivo vende participada na região Norte do Brasil por 46 milhões

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Operadora impedida de controlar duas empresas numa mesma área

A Vivo, detida em partes iguais pela Portugal Telecom (PT) e pela Telefónica, anunciou a venda de uma empresa participada na região Norte do Brasil por 120 milhões de reais (46,2 milhões de euros).

A Amazónia Celular, que actua nos Estados Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas e Roraima, foi vendida à Oi, operadora móvel controlada pela empresa de telefonia fixa Oi (ex-Telemar).

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O negócio já era esperado pelo mercado e resulta das exigências de regulação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANatel), o regulador do sector brasileiro.

A Amazónia Celular foi adquirida em Agosto deste ano, num negócio que envolveu igualmente a aquisição da Telemig Celular, que actua no Estado de Minas Gerais, num valor total de 1,2 mil milhões de reais (462 milhões de euros).

A Vivo já controla na mesma região a Norte Brasil Telecom e as regras da Anatel impedem que uma operadora detenha o controlo de duas empresas numa mesma área.

Com a venda das acções da Amazónia Celular, a Vivo «entende que poderá solucionar eventuais dificuldades de regulação», salientou a operadora luso-espanhola num comunicado.

O preço de venda da Amazónia Celular à Oi é «equivalente» ao preço pago pela Vivo pelas mesmas acções aquando da aquisição da operadora, referiu.

Nessa quinta-feira, a Vivo adquiriu uma licença em todo o território brasileiro para serviços de terceira geração por 1,2 mil milhões de reais (462 milhões de euros), um prémio 88,8% em relação ao mínimo.

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No leilão de licenças da Anatel, a operadora ganhou nove lotes directamente ou através de sua controlada, a Telemig Celular.

O valor total ou 10% deverá ser pago na data da assinatura do Termo de Autorização da Anatel, em Janeiro de 2008, sendo que os restantes 90% poderão ser pagos em seis parcelas iguais e anuais, com carência de três anos, informou a Vivo.

Os vencedores do concurso terão direito à exploração de serviços de telefonia móvel de terceira geração por 15 anos, prazo que poderá ser renovado uma única vez, por mais 15 anos.

As acções da PT fecharam a ganhar 0,11% para os 9,10 euros.

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