As receitas de portagem consolidadas da Brisa foram de 277,2 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano, o que representa uma subida de 3,9% face a igual período no ano passado.
«Este crescimento foi obtido numa conjuntura muito difícil com particular ênfase para o forte crescimento do preço dos combustíveis e da desaceleração do crescimento económico, os quais tiveram um impacto directo no tráfego e nas receitas de portagem», revela a concessionária.
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Apesar deste aumento, a concessionária revela que se assistiu a um decréscimo de 1,6% em relação à circulação total, face ao mesmo período de 2007, em que o tráfego diário foi de 19.567 veículos.
«O decréscimo de tráfego na A1 devido essencialmente à transferência de tráfego que ocorreu para a Brisal que foi totalmente aberta ao tráfego em Maio último. Na A4, destaca-se o efeito da concorrência da Scut do Grande Porto - Auto Estrada sem portagem. A greve dos camionistas que ocorreu em Junho teve também um impacto negativo na A9 já que esta Auto estrada serve o MARL- Mercado abastecedor de Lisboa, sendo também uma circular da cidade com grande volume de tráfego pesado. A A10 e a A13 tiveram comportamentos positivos, tendo ambas aberturas mais recentes», explica.
Receitas das áreas de serviço caem
Ao nível das outras receitas operacionais, a Brisa destaca os serviços rodoviários que atingiu os 26,9 milhões de euros, «devido ao aumento da venda de equipamentos electrónicos».
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A menor contribuição das receitas das áreas de serviço, que facturou 5,7 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, «está relacionada com o desempenho do tráfego e com a desaceleração da economia», adianta a empresa.
Recorde-se que, a empresa obteve um resultado líquido consolidado de 52,2 milhões de euros, no primeiro semestre deste ano, o que representa uma descida dos lucros de 40,9 por cento face aos 88,3 milhões de euros atingidos no período homólogo.
As acções da concessionária fecharam a cair 0,86% para os 6,89 euros.
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