O Bloco de Esquerda defende um aumento de 20 por cento do montante de subsídio de desemprego a atribuir nos casos em que mais de um membro do agregado familiar enfrente o desemprego.
A proposta foi entregue esta sexta-feira na Assembleia da República-faz parte do conjunto de propostas de alteração ao Orçamento Suplementar de 2009-e é justificada pelo Bloco de Esquerda com o «agravamento dos números do desemprego», avança a Lusa.
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Por este motivo, o partido liderado por Francisco Louçã quer também que o Governo alargue o período de concessão da atribuição do subsídio de desemprego, consoante a idade do beneficiário.
O bloco considera que as propostas na área do apoio aos desempregados são as principais alterações entre o pacote de propostas apresentado.
O Governo tem rejeitado alterações ao subsídio de desemprego, por considerar que o actual regime saiu de um acordo em sede de concertação social e porque, segundo números da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, um casal com dois filhos a passar por uma situação de desemprego recebe, em média, 93 por cento do que auferia antes.
Além do reforço no apoio aos desempregados, o Bloco de Esquerda «defende que as grandes fortunas devem ser chamadas a prestar o seu contributo social», face à situação de «emergência» que o país vive.
A este propósito, o Bloco de Esquerda propõe que os detentores de património mobiliário de valor superior a 300 mil euros, calculado segundo o valor de mercado dos respectivos títulos a 30 de Maio de 2009, paguem «uma contribuição de solidariedade para financiar o sistema de segurança social».
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