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Reforço do número de comboios Alfa prejudica outros serviços

Plano de aquisição de material circulante para fazer frente a subida de tráfego vai avançar

A secretária de Estado dos Transportes assumiu que o serviço de comboios Alfa Pendular está num impasse, dados os reforços das suas operações prejudicarem outros serviços.

«Não podemos melhorar indefinidamente o serviço do Alfa Pendular. É uma linha que, ao estarmos a melhorá-la, prejudicamos outros serviços», disse aos jornalistas Ana Paula Vitorino, esta quarta-feira, à margem da assinatura do contrato de empreitada para o prolongamento da linha azul do Metro de Lisboa até à Reboleira.

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Ainda assim, a responsável sublinhou que está em marcha um plano de aquisição de material circulante para fazer frente ao excesso de tráfego. Esta foi a resposta da secretária de Estado à notícia avançada pelo jornal «Público» que refere que a CP Longo Curso, responsável pelos comboios Alfa Pendular e Intercidades, bateu um recorde de passageiros no mês de Julho, ao transportar mais 11,1 por cento de passageiros (cerca 497 mil). Além de referir que a CP está com a capacidade no máximo, o mesmo jornal adianta inclusivamente que a empresa não tem comboios para responder à procura.

TGV resolve problema

Embora tenha anunciado o reforço de mais carruagens, Ana Paula Vitorino rejeita a ideia de carência de transportes: «Temos comboios suficientes para fazer face à procura. Só se houvesse 100% de ocupação é que seria insuficiente», disse aos jornalistas.

Sem avançar com valores quer de custos quer de número de material circulante em questão, a responsável pela pasta dos Transportes espera que a aquisição esteja concretizada até ao final do ano, mas lembrou a importância do TGV como solução a longo prazo: «É inevitável fazermos a duplicação da linha para podermos melhorar drasticamente as condições» dos comboios Alfa.

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Não há incumprimento no Metro do Porto

Ana Paula Vitorino rejeitou igualmente a ideia de que possa existir um incumprimento por parte do Executivo no que diz respeito às obras da segunda fase do metropolitano do Porto.

«Não existe incumprimento face ao que foi encontrado para a situação do metro do Porto», disse.

A secretária dos Transportes preferiu não comentar directamente as declarações do presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio, que classificou o alegado «incumprimento» de «extremamente grave», procurando que o processo se resolva até Setembro.

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