As excursões a preços especiais podem esconder práticas comerciais desleais e proibidas. O alerta é feito pela revista «Dinheiro e Direitos» da Associação de Defesa de Consumidor (Deco) que pede maior fiscalização por parte da ASAE.
«Antes de embarcar num passeio a Badajoz, Fátima ou Santiago de Compostela, analise bem o roteiro. Muitas vezes, o preço baixo das viagens funciona como isco para vender produtos durante o percurso», revela.
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De acordo com a associação, a viagem é muitas vezes anunciada como degustação de marisco e prova de vinhos, mas depois cada viajante «passa a maior parte do dia a ouvir virtudes do colchão ortopédico, ou seja, existe prática comercial desleal».
Regras claras são imperativas
Para a Deco «é urgente criar regras claras e transparentes para a publicidade». Segundo a mesma, a referência à apresentação comercial deve ser bem visível e destacada no programa.
«Este deve ser pormenorizado, com horário e locais a visitar. A demonstração não pode representar, por exemplo, mais de 10% da duração total da viagem». Exigências essas que já foram apresentadas à Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.
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