O ministro do trabalho e da Solidariedade Social reiterou este sábado a sua crença nas virtudes do novo Código do Trabalho, aprovado sexta-feira no Parlamento apenas com os votos favoráveis do PS, considerando que «é um caminho de progresso» para o sector.
Segundo a agência «Lusa», Vieira da Silva falava no final da cerimónia de lançamento da primeira pedra de um lar de idos e creche e, Vila Nova de Gaia, cuja construção terá o apoio financeiro do programa governamental PARES.
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O ministro frisou que «o Governo trabalhou com muito gente» na elaboração do novo código laboral, «com os parceiros sociais, com especialistas nesta área e alcançámos um acordo na concertação social».
«Será que estão todos enganados?», pergunta Vieira da Silva, após ter dito que o Governo fez «um trabalho sério, profundo e que está à altura das nossas responsabilidades».
Jovens: maiores vítimas da precariedade
Vieira da Silva reagiu também às críticas que o líder do Partido Comunista, líder Jerónimo Sousa, fez ao novo Código do Trabalho, considerando que a sua aprovação constitui «uma traição profunda» do Governo para com os trabalhadores.
«Quando escasseiam os argumentos para debater a fundo as questões é fácil entrar pela acusação e troca de palavras menos cuidadas», contrapôs Vieira da Silva.
O ministro do Trabalho é de opinião que, no domínio da legislação laboral, «o Governo não está a fazer nem mais nem menos do que outros países, com modelos sociais bem mais avançados que nós, têm vindo a fazer nos últimos anos».
Uma das «preocupações fundamentais» é, referiu Vieira da Silva, «dar resposta aos jovens» que têm mais dificuldades entrar no mercado trabalho, que são as «vítimas maiores da excessiva precariedade que existe no nosso país».
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