Depois de conhecida a decisão da empresa organizadora do rali todo-o-terreno Amaury Sport Organization (ASO), que anunciou o cancelamento da prova devido a razões de segurança, a RTP e o Grupo Renascença mostraram o seu desalento face à situação.
Em declarações à agência «Lusa», a RTP e a Renascença lamentaram o cancelamento da prova, mostrando, porém, disponibilidade para continuarem a apoiar próximas edições da competição.
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O rali, que este ano celebrava a 30ª edição, foi anulado pela primeira vez, devido a «ameaças terroristas directas contra a prova». «Não podemos deixar de lamentar que o terrorismo conseguia anular este tipo de iniciativas, o que significa que (o terrorismo) está a ganhar terreno e a marcar pontos», reagiu o administrador do grupo Renascença, José Luís Ramos Pinheiro, realçando, no entanto, que estes factos «não podem destronar o nosso sistema diário».
Tal como a Renascença, «a RTP manifesta desde já a sua solidariedade para com os nossos parceiros, Lagos Sport e ASO, e manifesta toda a disponibilidade para 2009 colaborar no grande regresso do Lisboa-Dakar», reforçou fonte do canal público de televisão.
Para a edição deste ano, a RTP, a par do acompanhamento informativo diário, tinha planeado a criação de um canal de televisão exclusivo para telemóveis dedicado ao rali. O novo canal da RTP Mobile seria criado pela estação de televisão pública em parceria com a TMN, a operadora de comunicações móveis do grupo Portugal Telecom (PT).
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