O cancelamento do Lisboa-Dakar apanhou toda a gente de surpresa: pilotos, associados, fãs e patrocinadores estão desiludidos mas ao mesmo tempo compreendem as razões avançadas pela organização para tal desfecho.
O principal patrocinador, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), tinha previsto um investimento de cinco milhões de euros, disse o administrador delegado, Vítor Porto, à Agência Financeira, explicando que este é o valor global de investimento e que contempla todas as acções de comunicação.
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O valor inicial acabará por já não ser concretizado dado que foram suspensas muitas acções.
Vítor Porto afirma ainda que, em relação a investimentos futuros, o departamento geral da Santa Casa ainda não tem dados.
«Quanto a nós, resta-nos lamentar a decisão que foi tomada pelos pilotos, patrocinadores, associados, no global e compreender as razões que conduziram a tal desfecho», referiu a mesma fonte.
Neste momento, «o sentimento não é de descontentamento mas sim de compreensão», sublinhou Vítor Porto, para quem as razões avançadas parecem «bastante ajustadas e válidas». Apesar de tudo, considera que o cancelamento veio «reforçar a credibilidade da organização» pela forma como foi gerido.
Recorde-se que o Lisboa-Dakar partia pela terceira vez da capital portuguesa e contava com mais de 500 equipas inscritas.
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