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Telecomunicações geram mais de 10 mil queixas em seis meses

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A Anacom recebeu por escrito 10.259 reclamações e 363 pedidos de informação dos utilizadores de serviços de comunicações e do público em geral, no primeiro semestre do ano.

As reclamações dizem respeito «ao relacionamento com os prestadores desses serviços e à respectiva utilização», ao que acrescem 2.347 consultas telefónicas e presenciais, diz a Autoridade Nacional de Comunicações.

Comparado com o período homólogo do ano passado, o volume global de reclamações registou um aumento de 28%, o que acontece devido à estabilização do volume de entradas de folhas dos livros de reclamações apenas ter ocorrido em Março de 2006, três meses após a entrada em vigor do respectivo regime legal.

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É de assinalar que as folhas dos livros de reclamações constituem cerca de 66% do volume de reclamações recebidas nesta Autoridade no primeiro semestre de 2007, sendo que, no sector postal, a quase totalidade das reclamações foram recebidas por esta via (96%).

A maioria das reclamações recebidas neste semestre diz respeito, tal como nos anos anteriores, ao sector das comunicações electrónicas, destacando-se, por assunto, as reclamações relativas a equipamento, a atendimento ao cliente e a facturação.

«É também de salientar o excepcional volume de reclamações relativas a selecção e pré-selecção, que se ficou a dever ao aumento de situações sobre demora na desactivação desta funcionalidade», acrescentam. Em simultâneo, verificou-se uma quebra nas reclamações relativas à desagregação do lacete local.

No sector postal, «à semelhança do que se verificou no ano anterior, a correspondência foi o serviço mais reclamado, seguido do serviço de estações e postos e do serviço de encomendas». Os assuntos mais reclamados, neste sector, envolveram «situações de atendimento ao cliente e de atraso e falta de tentativa» na entrega de correspondência e encomendas.

Durante este semestre, o regulador registou, ainda, um volume de 363 pedidos de informação, a que corresponde uma redução de 39%, em comparação com o volume do período homólogo de 2006. Também aqui o sector mais visado é o sector das comunicações electrónicas, assumindo os restantes sectores, nomeadamente o sector postal, uma expressão «muito reduzida».

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