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Barclays não vai subscrever capital adicional

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O Barclays confirmou em comunicado que não vai proceder a mais subscrições de capital, quer do sector privado, quer por parte do Governo do Reino Unido.

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O banco revela, numa carta aberta, que dispõe de 36 mil milhões de libras de capital, reservas disponíveis e fundos suficientes, o que o torna «rentável». Por isso, garantem, «não vamos proceder a subscrições de capital adicionais».

A instituição financeira lembra que «como resultado do aumento de capital anunciado em 31 de Outubro de 2008 a nossa base de capital foi significativamente fortalecida de acordo com o plano de capital acordado com a Financial Services Authority (FSA) do Reino Unido».

Consequentemente, referem, «os nossos rácios de capital de final do ano, expressos numa base pró-forma para reflectir a conversão das Mandatorily Convertible Notes, são de aproximadamente 6.5% para o Core Tier 1 e de 9.5% para o rácio de Tier 1».

«Esta capacidade de absorção de perdas permite-nos acreditar que os recursos de capital são suficientes para gerir o Barclays com segurança e prudência mesmo nestes mercados difíceis».

Resultados a 9 de Fevereiro

A instituição financeira revela ainda que vai antecipar «a apresentação de resultados de 2008, conforme acordado com os auditores, para segunda-feira, dia 9 de Fevereiro».

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Mais. Segundo o mesmo comunicado, os resultados de 2008, vão detalhar lucros antes de impostos muito acima da estimativa consensual de 5,3 mil milhões de libras. «A estes lucros já estão deduzidos todos os custos, provisões e actualizações da carteira. Embora inclua uma série itens relevantes, este valor reflecte cima de tudo uma forte geração de lucros operacionais», dizem.

O lucro, explicam, compreende ganhos resultantes da aquisição do negócio dos EUA da Lehman Brothers, bem como «os ganhos da venda do já fechado negócio vida», sustentam.

O banco recorda ainda que a 19 de Janeiro, o Governo do Reino Unido anunciou um pacote de medidas compreensivo, concebido para apoiar a economia britânica através do apoio a quem concede e a quem contrai crédito.

Actividade operacional do Barclays Capital é «forte»

«Acolhemos com agrado essas medidas e, juntamente com outros bancos, iniciámos conversações com a Autoridade Tripartida (Ministério da Economia e Finanças, FSA e Banco de Inglaterra) que nos permitirão determinar os termos, e respectiva extensão, a partir dos quais estaremos dispostos a segurar certos activos do nosso balanço através do plano de protecção de activos do Tesouro britânico», asseguram.

Sobre o comportamento dos títulos em bolsa, o Barclays lembra que apesar de estarmos no primeiro mês do novo ano, e da economia mundial permanecer debilitada, «os níveis de actividade de clientes [do banco] mantém-se elevados».

«Tivemos um bom início de ano em 2009. A actividade operacional do Barclays Capital tem sido extremamente forte beneficiando da, já concluída, integração do negócio da Lehman Brothers. As tendências subjacentes ao sólido desempenho operacional do Global Retail and Commercial Banking (GRCB) em 2008 estão de novo patentes na sua prestação de Janeiro», rematam.

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