O presidente da Câmara Municipal do Porto informou segunda-feira, à noite, que a autarquia cobrou mais 3,1 milhões de euros de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo de 2007.
Rui Rio revelou estes dados durante uma Assembleia Municipal em que aproveitou para fazer um balanço, que considerou «positivo», sobre o desempenho financeiro do município nos primeiros seis meses de 2008, esclarece a agência «Lusa».
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«Só não digo que a execução é excepcional», acrescentou, há indicadores que não deverão comportar-se tão bem no segundo semestre.
As receitas do IMI cresceram 15,12 por cento face a igual período do ano passado, «porque entraram mais imóveis no sistema» e não devido a um agravamento deste imposto municipal.
Impostos directos aumentam 0,02%
«É dinheiro», concluiu o autarca, antes de revelar que «os impostos directos neste primeiro semestre aumentaram 0,02%».
A sisa, que agora se chama Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis, teve uma «quebra de 32%».
Rui Rio advertiu no entanto que «haverá uma quebra de receita» se as taxas máximas do IMI (de 0,5 e 0,8%) forem reduzidas para aliviar os encargos das famílias mais carenciadas com a habitação, tal como foi anunciado pelo primeiro-ministro, José Sócrates.
O autarca do Porto elogiou ainda a política da câmara a que preside para os bairros sociais, «principal prioridade deste executivo».
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