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Novas polémicas no BCP marcam reunião de hoje

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Grupo Eureko quer manter Conselho Superior, discordando dos accionistas que apoiam a actual administração

Os accionistas do BCP vão reunir-se esta segunda-feira, em Assembleia-geral (AG). O encontro está marcado para as 14h30, no Edifício da Alfândega, no Porto e, mais uma vez, vai estar envolto em polémica.

Um dos pontos quentes da AG é a votação para a extinção do Conselho Superior do banco. Uma medida aplaudida pelos accionistas que apoiam a actual administração - reúne consenso da Sonangol (o maior accionista), EDP, empresas de Joe Berardo e Teixeira Duarte - mas que não convence o grupo Eureko.

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O segundo maior accionista do banco e alguns investidores históricos com participações menores defendem a continuação do Conselho Superior.

Esta divergência não parece assustar o presidente da instituição financeira, Santos Ferreira, que já veio admitir que «diferendos entre accionistas não condicionam gestão», acrescentando ainda que «é perfeitamente normal haver diferentes opiniões em mais de 200 mil accionistas».

Outros pontos a serem votados

Outro ponto forte desta AG será também a eleição dos auditores que deverá manter-se nas mãos da KPMG.

Em cima da mesa vai estar também a eleição do Conselho Geral e de Supervisão. A lista conta com 13 membros e é liderada por Luis de Melo Champalimaud.

Aprovação das contas relativas a 2008, deliberação e alienação de acções próprias e obrigações próprias são outras matérias que irão a votos.

Os lucros do banco caíram 64% para os 201 milhões de euros. Face a esta época de crise, Santos Ferreira garantiu que a administração do BCP não irá receber qualquer bónus pelos resultados de 2008.

Quanto às remunerações variáveis a pagar a outros quadros, o «bolo» global irá sofrer um corte de 81% para oito milhões de euros, face aos 42,2 milhões distribuídos em 2007.

Recorde-se que, o BCP revelou que vai fazer uma emissão de divida no segundo trimestre deste ano. O montante ainda não é conhecido, uma vez que, dependerá do que o Banco de Portugal autorizar ou não na adopção das novas regras contabilísticas.

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