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Médicos reagendam greve para maio

FNAM tinha inicialmente previsto greve para abril, mas os dois sindicatos decidiram convergir

 Os dois sindicatos médicos decidiram hoje convocar uma greve nacional conjunta para os dias 08, 09 e 10 de maio.

A decisão foi anunciada à agência Lusa no final de uma reunião do Forum Médico pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

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A FNAM tinha inicialmente previstos três dias de greve para abril, mas, segundo o dirigente João Proença, os dois sindicatos decidiram convergir e agendar uma paralisação conjunta de três dias para maio.

Entre as reivindicações dos sindicatos tem estado a redução da lista de utentes por médico de família e a diminuição de 18 para 12 horas semanais de serviço de urgência obrigatório.

A FNAM tem prevista uma manifestação para o primeiro dia de greve, 08 de maio, em Lisboa, uma ação de protesto à qual o SIM não se associa para já.

Segundo o secretário-geral do SIM, Roque da Cunha, este sindicato vai “concentrar-se em primeiro lugar nas negociações” com o Governo.

Roque da Cunha enalteceu, contudo, a “convergência na ação” das duas estruturas sindicais relativamente aos dias de greve.

O dirigente da FNAM, João Proença, diz que a paralisação serve para tentar travar a atual política do Ministério da Saúde e para que seja alcançada “a dignidade dos médicos”.

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 O bastonário da Ordem dos Médicos considerou hoje que os profissionais têm cada vez mais razões para fazer greve e estimou uma forte adesão à paralisação prevista para maio.

Em declarações à agência Lusa no final de uma reunião do Fórum Médico, Miguel Guimarães disse que dará todo o apoio aos médicos que decidam fazer greve.

“Cada vez há mais motivos para protestar. Têm todos os motivos e mais alguns, tanto que é difícil eleger os principais”, afirmou o bastonário.

Além do que são as negociações sindicais, nas quais a Ordem dos Médicos não participa, Miguel Guimarães considerou necessário “potenciar as capacidades de negociação com o Ministério da Saúde”.

No que respeita às competências da ordem, o bastonário disse que será apresentado dentro de duas semanas um novo plano de negociações ao ministro da Saúde e que se esse plano será divulgado publicamente.

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