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A23: 16 feridos ainda internados

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Duas das vítimas estão em estado crítico com mau prognóstico

Dois feridos do acidente ocorrido segunda-feira na auto-estrada A23, em Castelo Branco, encontram-se nos cuidados Intensivos do hospital Amato Lusitano em estado crítico com mau prognóstico, disse o director clínico da unidade de saúde, escreve a Lusa.

«Dois doentes internados na Unidade de Cuidados Intensivos agravaram o seu estado, um ao final da manhã de hoje e outro ontem. Estão em situação crítica com mau prognóstico» disse aos jornalistas João Frederico, num encontro realizado para a informar da situação clínica dos feridos.

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O médico, que não revelou o sexo nem a idade dos pacientes, apenas afirmou que pertencem a «um grupo etário avançado».

Segundo o director clínico, um dos feridos mais graves está em coma e apresenta um problema neurológico central e outro «complicações relacionadas com a idade».

Ambos «não são passíveis de transferência» para outra unidade hospitalar, disse.

Na unidade de Cuidados Intensivos continuam cinco pessoas - três mulheres e dois homens - um dos quais é o motorista do autocarro acidentado, cuja situação clínica, apesar de grave, é «estável» disse João Frederico.

Não falaram com condutor

Questionado pelos jornalistas, o presidente do conselho de administração do Hospital Amato Lusitano (HAL), Sanches Pires, afirmou, por seu turno, que elementos da Brigada de Trânsito da GNR tentaram recolher declarações do condutor do autocarro da autarquia de Castelo Branco, pretensão que foi recusada pela direcção clínica.

«Houve intenção [da BT] de falar com ele, foi recusada devido à instabilidade clínica em que se encontrava. A saúde está em primeiro lugar» sustentou Sanches Pires.

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Uma mulher que se encontrava internada no serviço de observação e um doente no serviço de cirurgia tiveram, entretanto, alta hospitalar, mantendo-se 16 feridos internados.

Até ao final da semana, segundo o director clínico, outros três doentes poderão vir a ter alta, dois internados em Ortopedia e um em Medicina Interna.

Por outro lado, tanto o administrador do hospital como o director clínico destacaram a entrega e dedicação demonstrada pelos diversos profissionais que prestam serviço no HAL, que acorreram «espontaneamente» ao serviço nas horas após o acidente.

«A equipa normal do serviço de urgência [assegurada por sete médicos e seis a sete enfermeiros] quadruplicou» garantiu Sanches Pires.

Ainda segundo o presidente do conselho de administração uma equipa de psicólogos e assistentes sociais continua a prestar apoio aos familiares das vítimas.

Um novo encontro com a comunicação social para fazer um ponto de situação das vítimas internadas no hospital Amato Lusitano, foi agendado para as 15:00 de quinta-feira, nas instalações da unidade de saúde.

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