O Comando da PSP de Lisboa reforçou em 2006 a fiscalizaçãorodoviária e obteve resultados positivos. Ainda assim, todos os dias a divisão de trânsito multa em média 28 condutores por circularem em excesso de velocidade e detém três lisboetas por conduzirem com álcool a mais e por guiarem sem carta.
Os resultados da sinistralidade rodoviária em 2006 foram apresentados, esta sexta-feira, pela divisão de trânsito. No total, a redução da sinistralidade ronda os 8 por cento. A descida mais significativa deu-se no número de vítimas mortais em acidentes de viação que chegou aos 34 por cento. Em 2005, morreram 41 pessoas dentro da capital, no ano passado, o número desceu para os 27.
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O comissário Lopes Oliveira, responsável da divisão, atribui esta descida significativa a uma «análise científica» das causas e locais dos acidentes de trânsito. O estudo sistemático destes factores permitiu reforçar a fiscalização em locais «chave». Do mesmo modo, uma nova organização do comando de Lisboa permitiu aumentar as operações de fiscalização em 54 por cento.
Os resultados foram menos acidentes e mortos, mais detidos e mais multas. A PSP fiscalizou mais 22,8 por cento de veículos. Na velocidade, a PSP multou mais nove condutores por dia do que em 2005, chegando a um total de mais de 10 mil autos. Mais 45 por cento que em 2005.
Ao lado do álcool, a velocidade surge como uma das principais causas da sinistralidade. Também aqui houve um aumento significativo em multas e detenções. No total, a PSP apanhou 14 condutores por dia a guiarem com álcool no sangue. Isto é, mais de cinco mil, o que apresenta um aumento de 128 por cento em relação ao ano anterior.
Destes, três são detidos, em média, todos os dias por ao soprar no balão acusarem uma taxa de alcoolémia superior a 1,2 g/l. Em 2005, as detenções diárias rondavam os dois condutores.
Guiar sem carta de condução foi a infracção que registou maior aumento em 2006. Foram apanhados 1066 condutores a cometer este delito. No ano anterior tinham sido detidos apenas 348 infractores. O aumento é três vezes maior. No total, as detenções aumentaram 121 por cento em relação a 2005.
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