O presidente da Câmara de Alcochete considera que o estudo da ACP é um modelo de negócio e que a opção Montijo causava perturbações na qualidade de vida das populações, lembrando que a Ota não surge em nenhum estudo independente, refere a Lusa.
«Ao contrário do estudo da CIP, este estudo é mais um modelo de negócio onde as questões de viabilidade, ambiente e qualidade de vida não são mencionadas», Luís Franco.
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«Quem conhece a realidade da base aérea do Montijo sabe que os voos se fazem a baixa altitude e esta solução causava perturbações na qualidade de vida das populações de Alcochete e Montijo», acrescentou o autarca, referindo que apenas conhece o estudo pela comunicação social.
O autarca defendeu que, caso esta solução fosse equacionada, estava disponível para intervir com a população contra o aproveitamento do Montijo para voos comerciais.
Luís Franco considerou que caso a opção seja Portela mais Campo de Tiro de Alcochete, a solução poderá ser «viável», mas defende que «não é expectável» que o governo opte por uma solução que não seja construir um novo aeroporto de raiz.
«O novo aeroporto deve servir os interesses do país. É evidente por A mais B que o Campo de Tiro de Alcochete é o melhor local a todos os níveis para receber o aeroporto, sendo notório que em todos os estudos independentes do Governo a OTA nunca parece como solução», afirmou.
Luís Franco considerou que existe um consenso «cada vez maior» e que o melhor para o país é o novo aeroporto ser construído no Campo de Tiro de Alcochete.
O estudo sobre a localização do segundo aeroporto de Lisboa promovido pela Associação Comercial do Porto (ACP) admite a possibilidade de construção em Alcochete, para complementar a Portela, mas exclui por completo a Ota.
O estudo, divulgado terça-feira e que foi entregue ao Governo na passada sexta-feira, aponta o Montijo como melhor localização para o aeroporto complementar à Portela, mas admite também como uma boa solução a opção por Alcochete, em conjunto com a Portela.
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