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GNR suspeito de agredir homem com filho ao colo

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O Ministério Público (MP) de Penafiel está a investigar a alegada agressão de um soldado da GNR ao ex-marido da sua companheira, perpetrada numa altura em que o queixoso se encontrava com um filho ao colo, soube hoje a Lusa.

Fonte oficial da GNR confirmou que recebeu, e endossou ao MP, uma queixa do cidadão Joaquim Barros contra o militar Bruno Carneiro.

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A queixa foi registada dia 01, pelas 22:34, no posto territorial de Penafiel, e o auto de notícia seguiu um dia depois para o procurador adjunto da comarca, contou o tenente-coronel Eduardo Seixas, do Comando da GNR no Porto.

A GNR juntou ao auto de notícia uma nota dirigida ao procurador adjunto da comarca que, segundo a fonte, refere o seguinte: «Considerando que um dos denunciados presta serviço neste posto [o de Penafiel], fica a delegação do respectivo inquérito à consideração de vossa excelência».

Ainda de acordo com a fonte, a GNR recebeu também queixas do próprio soldado e de Liliana Branco - a companheira - contra Joaquim Barros, que foram igualmente endossadas ao MP.

A queixa do soldado foi registada pela GNR às 20:05 do dia 01, entrando no MP no dia 07. Também no dia 07 deu entrada no MP a queixa de Liliana Branco, que tinha sido registada no posto da GNR pelas 19:35 do dia 03.

Nos seus esclarecimentos à Lusa o tenente-coronel Eduardo Seixas garantiu que a GNR não vai actuar antes de o MP se pronunciar.

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«Este Comando ficará a aguardar o resultado que vier a recair sobre os inquéritos (¿) a fim de tomar as medidas julgadas convenientes e as mais ajustadas em razão do conteúdo dos despachos que vierem a ser proferidos pelo MP», sublinhou o oficial.

O tenente-coronel Eduardo Seixas nada esclareceu sobre o conteúdo concreto das participações, mas uma fonte não oficial disse que o incidente que deu origem às queixas cruzadas registou-se cerca das 18:30 do dia 01, junto ao infantário do Souto, Santa Marta, Penafiel, frequentado pelo filho de Joaquim e Liliana.

Os dois discutiram porque Joaquim terá permanecido com o filho comum mais tempo do que o combinado. Na sequência da altercação, o cidadão queixou-se de que foi agredido com um pontapé, quando estava com o filho ao colo.

Joaquim atribuiu a agressão ao soldado da GNR, que na altura não se encontrava em funções. Queixou-se também de que a GNR dificultou a apresentação da queixa e de que foi alvo de sarcasmo no posto aonde se dirigiu para aquele efeito.

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