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PJ: director nacional explica redução nas detenções

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Alípio Ribeiro diz que Judiciária deixou de cumprir mandados do âmbito de outras polícias

O Director Nacional da Polícia Judiciária disse esta quinta-feira que a redução no número de detenções da PJ «não traduz» uma perda de operacionalidade, mas resulta de ter deixado de cumprir mandados judiciais do âmbito de outras polícias criminais, refere a Lusa.

«Um número muito significativo de detenções realizadas pela PJ resultava do cumprimento de mandados judiciais respeitantes a crimes que não pertenciam ao âmbito das suas competências nem resultava de qualquer actividade por si desenvolvida. Em 2007 foi solicitado ao Conselho Superior da Magistratura - e este concordou - que tais mandatos viessem a ser cumpridas pelos orgãos de polícia criminal de competência genérica», declarou o director nacional da Policia Judiciária, Alípio Ribeiro.

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A 15 de Setembro do ano passado entrou em vigor o novo Código Processo Penal que altera, entre outras, as regras da prisão preventiva, passando esta a ser possível apenas para crimes com molduras superiores a 5 anos.

Reconhecendo que houve uma «diminuição dos efectivos no decurso do tempo», Alípio Ribeiro declarou que «esta será largamente colmatada pela entrada de 150 inspectores, cujo curso se inicia a 19 de Maio e com a admissão de 50 especialistas que vão entrar ao serviço até Setembro».

Alípio Ribeiro reagia a uma notícia do Diário de Notícias, que refere que no primeiro trimestre deste ano a percentagem de detenções da PJ baixou 53 por cento relativamente ao período homólogo de 2007 e que as buscas baixaram cerca de 20 por cento.

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