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PJ/Porto: «Não adianta perder tempo com guerras»

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Reacções à nomeação do novo director da estrutura local

«Não adianta perder tempo» com o afastamento dos investigadores da Policia Judiciária do Porto, da investigação dos crimes na noite da cidade invicta. Esta é a reacção da Associação de Funcionários de Investigação Criminal à mudança de direcção na PJ do Porto.

«Nós podemos não gostar de um despacho, o que não há volta é que vamos ter de cumprir. Temos direito à opinião, mas o nosso fim é fazer boas investigações. Não adianta estarmos a perder tempo com outras coisas», disse Carlos Anjos ao Rádio Clube Português. Apesar de concluir que as ordens superiores são para serem cumpridas. Carlos Anjos reconheceu que os investigadores não foram bem tratados.

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Demissão na PJ do Porto

«Está em causa a operacionalidade» da PJ

Isto, enquanto Rui Rangel afirma que o poder politico é o grande responsável pelo caos na Policia Judiciaria. O presidente da Associação de Juízes pela Cidadania defende que na origem de todos os problemas está a ausência de uma lei orgânica da PJ, que considera estar a ser discutida há demasiado tempo, sem resultados concretos:

«Tudo isto resultado porque a PJ não tem uma lei que estruture o seu funcionamento no combate ao crime. Seguramente bateu no fundo, deve ser o período mais negro que está a passar, por culpa exclusivamente de quem, neste país, tem competência de legislar e que nunca mais põe cá fora uma nova lei orgânica», referiu, durante o programa «Via Porto» do RCP.

O futuro director da Polícia Judiciária do Porto, Almeida Pereira, garante ter boas relações «pessoais e profissionais» com Helena Fazenda, a procuradora que coordena a investigação dos crimes ligados à noite do Porto.

A agência Lusa refere que o anterior director saiu em divergência com Helena Fazenda quanto à abordagem da investigação dos homicídios ligados à noite no Porto. Vítor Guimarães alegou, no entanto, razões pessoais para abandonar o cargo. O futuro director da PJ do Porto reconhece que vai ter de aprofundar o conhecimento da orgânica da polícia judiciária do Porto depois de tomar posse.

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