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Demissão na PJ do Porto

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Noite Branca: Vítor Guimarães abandona chefia do Porto por «divergências» relacionadas com a investigação dos crimes da noite portuense. Estava no cargo desde 2005. Sucessor é magistrado do Ministério Público. PGR admite bairrismos e quer acabar com guerra Norte/Sul Governo desvaloriza mal-estar entre PJ e MP

Actualizada às 23h30

O director da Polícia Judiciária do Porto, Vítor Guimarães, apresentou a demissão ao director nacional da PJ, Alípio Ribeiro. A notícia foi avançada pela SIC Notícias e confirmada pelo PortugalDiário.

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Fontes judiciais adiantaram que Vítor Guimarães irá regressar ao círculo judicial de Santa Maria da Feira, onde desempenhava funções de procurador da República.

Ao que o PortugalDiário apurou, na origem da demissão estão divergências sobre o modelo seguido na investigação aos crimes da noite do Porto.

A constituição de uma Equipa especial para investigar os crimes ligados aos seguranças da noite, liderada pela procuradora Helena Fazenda, desagradou aos investigadores do Porto.

Vários inquéritos relacionados com a criminalidade ligada ao submundo da noite foram remetidos à procuradora de Lisboa, reduzindo substancialmente a margem de manobra dos investigadores portuenses. Estes há muito que esperavam uma atitude mais firme por parte do responsável pela directoria do Porto.

Várias diligências relacionadas com processos da noite do Porto, investigados nesta directoria, ficaram sem efeito, por determinação da equipa especial, facto que muito desagradou à PJ do Porto.

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Uma outra fonte judicial precisou que a demissão do director da PJ do Porto se terá ficado a dever a «divergências de entendimento com a Direcção Nacional e com as equipas de investigadores», na abordagem aos crimes relacionados com a Operação «Noite Branca».

Sucessor é magistrado do MP

Ao que o PortugalDiário apurou, o sucessor de Vítor Guimarães à frente da Directoria do Porto da PJ será um magistrado do Ministério Público, no entanto, ainda não é conhecido o nome, mas será alguém sem ligações à PJ.

PGR quer acabar com «guerra»

Segundo avança o semanário Expresso, na edição deste sábado, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, juntou à mesma mesa magistrados do Norte e Sul para acabar com os «bairrismos», que segundo o Expresso admite existir.

Pinto Monteiro afirmou que no caso da «Noite Branca», «é falta de humildade que está nisto tudo. E o Porto teve uma reacção muito corporativa, mas penso que está em vias de solução».

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