Testemunhas de defesa da REN defenderam em tribunal a necessidade da colocação da linha de muita alta tensão que liga as subestações de Trajouce e Fanhões e garantem que a empresa cumpre a lei, informa a agência Lusa.
António Martins de Carvalho, engenheiro electrotécnico e director de serviços da Direcção-Geral da Energia e Geologia (DGEG), garantiu em tribunal que «a REN está a cumprir os valores estabelecidos na lei e que as pessoas devem estar descansadas. Fazem-se medições e comprova-se que os valores estão correctos».
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O director de serviços da DGEG reconheceu que a linha «causa ruído e impacto visual», mas defendeu que «é absolutamente essencial», na medida em que «há o risco do não fornecimento de energia eléctrica a hospitais, à linha de comboio de Cascais e embaixadas [em Lisboa Ocidental]».
«Enterrar a linha pode ser pior do que a linha aérea porque fica mais próxima das pessoas», argumentou o engenheiro, salientando que «o campo magnético não fica no solo, mas sai para o ar».
José Luís Sousa, responsável pela divisão de equipamento da REN, o departamento que tem a competência de projectar e construir as linhas, salientou, por seu lado, que esta linha foi instalada devido ao «aumento dos consumos nos concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras».
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