A autarquia de Monte Abraão contesta o estudo apresentado pela REN que mostra valores electromagnéticos abaixo do estipulado por lei, e interpôs providência cautelar para que a empresa cumpra as decisões judiciais e desligue a linha de muito alta tensão, noticia a Lusa.
«A REN é uma fora-da-lei com a conivência do Governo. Entregámos a 13 de Novembro uma nova providência cautelar no tribunal de Sintra a pedir para que a REN cumpra a decisão judicial e desligue a linha de muito alta tensão», disse a autarca de Monte Abraão, a socialista Fátima Campos.
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Em Outubro, o Supremo Tribunal Administrativo rejeitou um recurso da REN para a reavaliação do processo no qual, após uma providência cautelar interposta pela junta de freguesia de Monte Abraão, o Tribunal Central e Administrativo do Sul ordenava a suspensão da energia nesta linha, que percorre o concelho de Sintra.
A REN recorreu então para o Tribunal Constitucional, mantendo assim o transporte de energia na linha de muito alta tensão que liga as sub-estações de Fanhões e Trajouce.
Fátima Campos mantém-se confiante em nova vitória jurídica e lamenta que a REN não tenha suspendido o transporte de energia na linha de muito alta tensão.
«Continuo muito confiante. Só lamento que tivéssemos que interpor outra providência cautelar [a 13 de Novembro] para que desliguem a linha», disse Fátima Campos.
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