O inquérito crime relativo a um assalto a uma papelaria na Reboleira (Amadora) e violação de uma funcionária, em Outubro passado, foi encerrado com a determinação de manter o arguido mais velho, de 16 anos, em prisão preventiva.
Segundo informação disponibilizada hoje no sítio da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), os outros dois jovens acusados no processo, menores de 15 anos, continuam num centro educativo em regime fechado, mantendo-se a decisão tomada então pelo Tribunal de Família e Menores.
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No dia 01 de Outubro de 2008, os três jovens, moradores no carenciado bairro do Casal da Mira, terão assaltado o estabelecimento comercial com uma arma de fogo quando apenas se encontrava no mesmo uma empregada de 26 anos, que foi levada para a casa-de-banho e violada e acabou por ficar trancada naquele espaço até os seus gritos de socorro serem ouvidos por transeuntes.
«A acusação, deduzida em 27 de Janeiro, imputou ao arguido maior de 16 anos o cometimento, em autoria material e na forma consumada, de um crime de roubo agravado e um crime de sequestro e ainda, como cúmplice e na forma consumada, um crime de violação», aponta a PGDL, não adiantando mais informações sobre a situação dos dois menores, judicialmente inimputáveis.
Depois da ocorrência dos crimes em questão, fonte da Polícia Judiciária revelou à Lusa que os rapazes de 15 anos estavam já referenciados por pequenos furtos e que o de 16 não tinha cadastro até à altura.
Um dos menores teve de ser levado pela polícia até ao Tribunal de Menores, já que não compareceu no mesmo na data prevista.
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