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Ministra admite atrasos nos medicamentos em unidose

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Ana Jorge diz que se trata de um «processo complexo» que se arrasta há três anos

A ministra da Saúde admitiu esta sexta-feira, na Lourinhã, que a implementação de um sistema de dispensa de medicamentos em unidose está em atraso, apesar de ser uma prioridade do Governo anunciada há três anos pelo primeiro-ministro, refere a Lusa.

«Já passaram três anos e é uma preocupação», disse aos jornalistas a ministra Ana Jorge, admitindo tratar-se de um «processo complexo» que tem levado o Ministério da Saúde a realizar «vários estudos» no sentido de assegurar uma eficaz distribuição de medicamentos em unidose.

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A ministra adiantou que nos estudos que têm vindo a ser feitos para a implementação do processo foram «levantados alguns problemas nomeadamente o risco maior de haver medicamentos de contrafacção», devido à distribuição das doses de medicamentos à unidade.

«Esta foi uma das razões porque não foi ainda possível aplicar» a medida, esclareceu, sublinhando a necessidade de garantir a «qualidade do medicamento» e a «segurança das pessoas no uso do medicamento».

Tendo em conta que numa fase experimental a distribuição seria feita em farmácias hospitalares, «onde a distribuição pode ser feita de forma mais segura», Ana Jorge recordou que existem apenas «duas farmácias hospitalares» no país, o que aumenta as «dificuldades na sua implementação».

A distribuição de medicamentos em unidose permite aos médicos receitar apenas a dose necessária ao tratamento de doenças agudas, evitando o desperdício e reduzindo os custos da sua comparticipação.

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