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Carolina Salgado acusada de furto

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Ex-companheira é suspeita de se apoderar de mobiliário, roupa e obras de arte de Pinto da Costa, no valor aproximado de 300 mil euros. MP arquivou queixas por dano e tentativa de extorsão Carolina acusa Pinto da Costa de a tentar subornar

Carolina Salgado foi acusada pelo crime de furto qualificado de vários bens pertencentes a Pinto da Costa, no valor aproximado de 300 mil euros.

De acordo com informações recolhidas pelo PortugalDiário, o Ministério Público (MP) de Gaia decidiu levar a antiga companheira do presidente portista a julgamento pelo furto de mobiliário, objectos pessoais e obras de arte, retirados da casa que o casal habitou, na Madalena, bem como da residência onde actualmente Carolina vive e que, enquanto a relação perdurou, era utilizada como «casa museu» de Pinto da Costa.

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Carolina acusa Pinto da Costa de a tentar subornar

Eu, Carolina: «Escrevi o livro até à página 99»

Segundo a acusação, entre 5 de Março e 19 de Junho de 2006, entre o fim da relação e a entrega da casa da Madalena ao presidente do FCP, Carolina retirou diversos bens do antigo companheiro. Designadamente: 12 garrafas de vinho de 1937, especialmente engarrafado para o queixoso, no valor de 7500 euros; um armário com 50 peças de louça chinesa (70 mil euros), armários, arcas, uma colecção de livros, um quadro de Noronha da Costa, além de electrodomésticos e estatuetas (105 mil euros), os quais transportou para local indeterminado sem consentimento ou conhecimento do proprietário, «integrando-os no seu património como se fossem seus».

O MP acusa ainda a autora de «Eu, Carolina» de ter retirado ao arguido, vários relógios, alguns de colecção, no valor de 30.500 euros, 50 canetas de tinta permanente em ouro, avaliadas em 50 mil euros, serviços de louça, fatos, gravatas e sobretudos de marca, num total de 10 mil euros.

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Igualmente furtado terá sido, de acordo com a acusação, um quadro de Cargaleiro (10 mil euros), além de um prato, um fato, uma gravata e um capacete do FCP que a arguida terá oferecido a um antigo namorado, Paulo Lemos.

Ana Maria devolveu objectos a Pinto da Costa

Vários objectos que Carolina terá entregue à irmã gémea, Ana Maria, foram por esta devolvidos ao proprietário, Pinto da Costa, a 26 de Junho de 2007. Designadamente, relógios, um serviço de louça chinesa, serviço de copos e um quadro de Cargaleiro.

A acusação refere, ainda, que numa busca domiciliária realizada à casa da arguida, na Rua Clube dos Caçadores, em Gaia, a 13 de Março de 2007, foram encontradas 7 garrafas de vinho de 1937, a colecção dos 100 livros, além de mobiliário diverso.

MP arquiva queixas por dano e extorsão

O Ministério Público arquivou, no entanto, parcialmente a queixa no que respeita ao furto, por ter ficado provado que Carolina quis entregar alguns objectos a Pinto da Costa que não os recebeu. Igualmente arquivada foi a queixa relativa ao crime de dano, na casa da Madalena. Pinto da Costa acusava a ex-companheira e a irmã desta de terem destruído a casa, antes de a mesma ser entregue ao queixoso, tendo o magistrado concluído pela insuficiência dos indícios, acrescentando mesmo que os danos encontrados, designadamente as portas e armários partidos, poderiam ser «decorrentes do normal funcionamento da habitação».

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Também arquivada foi a queixa relativamente ao levantamento de 30.300 euros de uma conta bancária já que, segundo o MP, a conta era solidária e Carolina podia movimentá-la, não se tendo provado a quem pertencia o dinheiro.

Finalmente, outra queixa arquivada por «falta de indícios» prende-se com uma alegada tentativa de extorsão. O presidente do FCP acusava a antiga companheira de sugerir «um pacto de silêncio» em troco de 500 mil euros. Caso contrário, ameaçava revelar documentos que o poderiam «colocar na prisão». Informava ainda que tinha um livro pronto para o efeito.

Carolina ficou sujeita a Termo de Identidade e Residência e arrisca 2 a 8 anos de prisão.

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