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Mais de 3500 candidaturas ao «Jovem Porta 65»

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Primeira fase do programa de apoio ao arrendamento jovem terminou esta quinta-feira

Mais de 3.500 candidaturas foram apresentadas na primeira fase do programa de apoio ao arrendamento jovem Porta 65, que terminou hoje, revelou o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), citado pela Lusa.

De acordo com o IHRU, foram recebidas 3.561 candidaturas, que serão apreciadas até finais de Fevereiro, e o pagamento dos primeiros subsídios decorrerá em Março.

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À primeira fase do «Porta 65 Jovem» concorreram 1.995 jovens isolados, 1.472 casais e 94 que vivem em sistema de cohabitação.

O maior número de candidaturas recebidas é proveniente de Lisboa (210), seguidas das de Braga (153), Guimarães (152), Sintra (151) e Gaia (120).

A primeira fase do «Porta 65 Jovem», que tem uma dotação orçamental de 12 milhões de euros, começou a 03 de Dezembro e terminou hoje, depois de dois prolongamentos de prazo por motivos técnicos.

O «Porta 65 Jovem», que substituiu o anterior Incentivo ao Arrendamento por Jovens (IAJ), tem sido duramente criticado pelos partidos da oposição, que acusam o Governo de ter criado condições de acesso desajustadas da realidade, sobretudo devido aos limites impostos para as rendas.

A portaria que regulamenta o programa e define a renda máxima admitida em cada zona do país estabelece que, por exemplo, na Grande Lisboa, para receber apoio o jovem só pode alugar um T0 ou T1 se o valor máximo for 340 euros, enquanto para os apartamentos T4 ou T5 são apenas admitidas rendas máximas de 680 euros.

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Ao contrário do anterior IAJ, que chegava a comparticipar 75 por cento do valor das rendas apresentadas, o máximo que o Porta 65 comparticipa é metade do valor e apenas no primeiro ano para candidatos que se enquadrem no primeiro dos três escalões agora criados.

Questionado sobre as reclamações surgidas quanto às regras definidas para o Porta 65, o presidente do IHRU, em declarações em Dezembro à agência Lusa, adiantou que «depois de analisados os processos e se se verificar que não foram cumpridos os objectivos» é possível haver ajustamentos.

«Mas estamos convictos de que o processo agora é mais justo. Isto não é a continuação do Incentivo do Arrendamento Jovem, que era um programa com 15 anos. Há restrições financeiras e os critérios agora são mais justos», adiantou Nuno Vasconcelos.

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